O símbolo da Sampdoria é um do mais belos: aquela silhueta de um típico pescador genovês com barba, chapéu e um cachimbo.
Há 30 anos juntava-se-lhe um título de campeão.
Primeiro, último e único scudetto da história do clube de Génova, fundado em 1946.
Seguir-se-ia a Supertaça de Itália.
No CV a Samp conta com mais 4 Taças:
- 1984–85
- 1987–88
- 1988–89
- e 1993–94
E uma Taça das Taças em 1989-90.
Mas nada que se compare àquele scudetto.
Equipa de sonho com Vialli e Mancini
Quase sabemos de cor a espinha dorsal da magnífica equipa dirigida por Boskov e depois Pezzotti.
A baliza era de Pagliuca, tinha Vierchwood e Mannini na defesa e Mykhaylychenko, Lombardo e Cerezo no meio-campo.
Na frente Mancini e Vialli – os dois juntos marcaram 31 golos.
Assim, sem tirar nem pôr.
Contra Milan, Juve, Nápoles e Inter
Contra tudo e contra todos. Literalmente.
Senão vejamos:
- o Milan era bicampeão europeu com o trio holandês Van Basten, Rijkaard e Gullit
- o Nápoies era o campeão italiano com Maradona
- o Inter tinha os três alemães mágicos acabados de ser campeões do mundo: Brehme, Matthäus e Klinsmann
- a Juventus acabara de comprar Roberto Baggio à Fiorentina por uma quantia monstruosa na altura: 8 milhões de dólares
Lá ao fundo aparecia a Sampdoria, sem ninguém dar nada por ela.
O que aconteceu?
Nos oito jogos contra Milan, Juve, Inter e Nápoles a Sampdoria venceu 7 e apenas empatou um.
Esteve aí o segredo da vitória final.
A goelada sore o Nápoles de Maradona 1-4 parecia o passar de testemunho.
O Génova, rival da cidade, fez uma grande época, tendo ganho o primeiro dérbi da época 1-2 e terminado em 4º lugar – mas seria ofuscado pelo título da Sampdoria.
Lecce e Torino foram as outras duas equipas que conseguiram derrotar a Samp nessa época.
O triunfo em San Siro sobre o Inter 0-2 a 4 jornadas do fim ditou praticamente o fim:
Vice-campeão europeu
Na temporada seguinte o sonho continuou e a Sampdoria chegou à final da Taça dos Campẽoes Europeus.
Na final contra o Barcelona, só se deixou abater pelo livre de Koeman.
Seria o epílogo de uma das mais belas histórias do futebol. Até hoje. E jamais repetida por aquelas bandas.