Há dois meses Emma Raducanu estava fora das 300 melhores tenistas do mundo.

Agora a britânica é campeã do US Open e 23ª classificada no ranking mundial.

O que se passou?

Raducanu venceu o primeiro major da carreira numa das jornadas mais surpreendentes da história do ténis.

 

 

A britânica conquistou o US Open aos 18 anos derrotando a canadiana Leylah Fernandez de 19 anos – com os parciais 6-4 e 6-3.

Não perdeu um set até erguer o troféu: outra feito inédito (e fez 3 jogos no qualifying).

 

10 jogos sem perder um set

A final foi a décima partida que Raducanu venceu sem perder um único set no torneio – totalizou 20 parciais a seu favor em 20 desde os três jogos da fase de qualificação.

A britânica foi a primeira tenista (homens e mulheres) a vencer um Slam após disputar o qualifying.

Uau.

 

 

 

Chegou, jogou e venceu

Chegou a Nova Iorque na 150ª posição do ranking. No fim de junho, antes de disputar Wimbledon, era a 338ª — agora será a 23ª.

No Slam britânico, Raducanu recebeu um convite e chegou até aos oitavos-de-final: aí abandonou depois de sofrer uma crise de ansiedade que afetou a sua respiração.

E foi alvo de várias críticas – às quais respondeu da melhor maneira agora.

 

 

 

Eliminou a campeã olímpica

Na corrida incrível até à final (e à sua conquista ) Raducanu elimnou várias favoritas, incluindo a campeã olímpica Belinda Bencic.

Fernandez, que entrou no US Open como 73ª do ranking, também causou espanto ao derrotar pelo caminho três jogadoras do top 10: a bicampeã Naomi Osaka, Elina Svitolina e Aryna Sabalenka.

 

 

Nascida no Canadá, Raducanu é filha de pai romeno e mãe chinesa – mudou-se com dois anos para Inglaterra e agora tornou-se a primeira britânica campeã de um Grand Slam desde Virginia Wade em 1977.

Também é a mais jovem vencedora desde Maria Sharapova, com 17 anos em Wimbledon (2004).