Foi o momento do Tour: Pogacar caiu na 18ª etapa e Vingegaard, já líder da prova, esperou pelo segundo classificado da geral.

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Clap, clap, clap.

Foi um exemplo de fair-play quando o esloveno caiu.

E depois dinamarquês fez o que lhe competia nos Pirinéus: garantiu o segundo triunfo depois dos Alpes e colocou um ponto final na discussão da Volta à França.

 

 

Duelo intenso

Foi uma luta titânica entre os dois e podia ter sido (ainda mais) dramática se Vingegaard não tivesse evitado uma queda no limite.

Na perseguição ao esloveno, o dinamarquês aguentou-se. Mas o mesmo não aconteceu com Pogacar – derrapou na areia da berma da estrada caiu.

Lá se levantou e foi atrás do líder do Tour.

 

 

 

Momento do ano

Foi aí que aconteceu o momento do Tour (e um dos momentos desportivos do ano): o fair-play de Vingegaard.

O camisola amarela não atacou, esperou por Pogacar, e este agradeceu: estava feita a passagem do testemunho.

Acusou a pressão na Volta à Polónia em 2019 e a Jumbo-Visma deu-lhe tempo: foi à Vuelta no ano seguinte para auxiliar Primoz Roglic. Em 2021 venceu uma etapa na Volta dos EAU e foi segundo no Tour. desconhecido no ano passado, o dinamarquês, fã Contador e dos irmãos Schleck, já chegou famoso a frança este ano depois do segundo lugar no Critério do Dauphiné

 

Etapa fatídica

A etapa já tinha começado com o abandono de Froome, tetra campeão do Tour (2013, 2015, 2016 e 2017), com um teste positivo à covid-19.

Pogacar dizia adeus e Vingegaard franqueava as portas de Paris.