Nuno Espírito Santo de um lado, Marco Silva do outro.
O primeiro, campeão da II Liga inglesa a estrear-se com o Wolves na Premier, o segundo a estrear-se no banco do Everton depois de um início prometedor há um ano no Watford mas que acabou de forma conturbada e o levou até Liverpool, para os toffees.
Na primeira jornada, um frente-a-frente entre portugas.
Se no banco se sentaram dois tugas, no relvado entraram cinco de início (Rui Patrício, Rúben Neves, João Motinho, Diogo Jota e Hélder Costa – Rúben Vinagre entrou na segunda parte, aumentando para seis portugueses na equipa principal, já que este entrou para o lugar do espanhol Jonny Castro), todos no Wolves.
No Everton, o mais próximo do português foi a mais recente contrataçao do Everton, o brasileiro Richarlison.
Tanto tuga deu empate, 2-2. Mas com um golo de um português: Rúben Neves marcou e assistiu Raúl Jiménez. O mexicano não é português mas jogou no Benfica.
Marco Silva bem pode queixar-se. Entrou a marcar com um golo de Richarlison – um pedido especial do treinador que o comprou à sua antiga equipa Watford por mais de 50 milhões de euros – mas depois viu Jagielka ser expulso ainda na primeira parte.
Do livre à entrada da área resultaria um grande golo de Neves e o Everton empatado e com menos um até final.
Na segunda parte voltou a estar à frente no marcador – outra vez Richarlison (vale ou não vale 50 milhões?). Mas perto do fim, Neves viu a cabeça de Jiménez e pimba, Pickford batido. 2-2. Espírito Santo mais feliz que Silva, mas ainda há muito campeonato.