Começámos pelos dez melhores talentos nacionais. Agora vamos aos três grandes descobrir onde está o futuro das equipas principais.
Fizemos o top-10 do Seixal, os melhores 10 de Alcochete e fomos até ao Olival para ver onde mora o futuro do FC Porto, antes de terminarmos a viagem em Alcochete.
O ranking portista inclui apenas jogadores com idade júnior ou juvenil e exclui Tomás Esteves e Fábio Silva por já integrarem a equipa principal dos azuis e brancos.
10. João Magalhães
Extremo destro, nascido em 2003, João Magalhães é um puro talento, capaz de desequilibrar em ambos os corredores. Ainda à espera da maturação física que o levará ao topo, é um regalo perceber-lhe a qualidade do seu gesto técnico e a inteligência com que define cada acção.
Velocidade de execução apreciável, pensa o jogo como um dez mesmo partindo da ala. Na temporada vindoira integrará a equipa de sub19.
9. Francisco Conceição
Canhoto, filho de Sérgio Conceição, nascido em 2002 (primeiro ano de júnior), é um extremo de talento imenso, pela qualidade técnica e capacidade para tomar decisões que o caracteriza. De baixa estatura, impõe-se pela sua criatividade e eficiência das suas acções em espaços curtos.
É o tipo de extremo que se sente mais confortável em espaços reduzidos entre as linhas adversárias do que propriamente com espaços largos para acelerar em condução, embora também o faça. Francisco é o típico criador de jogo em ataque posicional, com a particularidade de ser bastante diferente do perfil do pai. Embora ocupando mesma posição, é um jogador muito menos robusto e dado ao jogo físico, mas antes um atleta de fino recorte e decisões rápidas.
8. Rodrigo Valente
Nasceu em 2001, e será sénior na próxima temporada. O médio interior que já soma minutos e tem impacto na Segunda Liga, tem os traços dos típicos número “10”. A forma como pensa o jogo sempre numa perspectiva colectiva, ora conduzindo para fixar oposição ora acelerando logo o jogo com o seu habitual passe tenso que quebra linhas, Rodrigo dá a fluidez que o jogo ofensivo precisa com as suas decisões.
Nível técnico e inteligência com e sem bola tornam-o mais um dos produtos diferenciados da formação do FC Porto e não tardará a chegar ao patamar mais elevado do clube azul e branco. Um encanto ver como dirige todo o jogo com a forma como se mostra e facilita o trabalho aos colegas. Baixando para construir ou recebendo em criação, é sempre uma fonte de problemas para os adversários.
7. Joel Carvalho
É de 2004 (juvenil de primeiro ano), o ponta de lança da equipa Sub17 do FC Porto. Capacidades físicas tremendas, argumentos técnicos e uma percepção invulgar do jogo no último terço, que lhe permite aparecer sucessivamente a responder às solicitações dos colegas.
O avançado centro destro, é o típico número nove de uma formação em 4x3x3 – Mostra-se em apoio para ligar o jogo com os interiores e movimenta-se para as grandes áreas adversárias onde recebendo por baixo, por cima, no pé ou na busca da profundidade, encontra incessantemente o caminho da baliza adversária. Um jogador letal pela qualidade do gesto a finalizar.
6. Gabriel Brás
Nasceu em 2004 (juvenil de primeiro ano), e joga na equipa de sub17. Defesa Central com enormes argumentos físicos e motores. Muita agilidade e capacidade de entendimento do jogo defensivo, domina com grande rigor o espaço à frente e atrás da linha, e ainda se mostra imbatível nas alturas.
Um defesa central na senda de outros que o FC Porto formou outrora, capazes de dominar todo um sector com a sua presença, passada e imponência nos duelos. Inteligência tática e conhecimento do jogo como grandes argumentos cognitivos do central da selecção nacional de Sub16.
5. Rúben Candal
O extremo nascido em 2003, é destro e destaca-se pela elegância do seu quase 1.80m. Jogador muito vertical de ataque rápido à zona de finalização, alia ao desequilíbrio em zonas de criação que lhe permite alimentar os avançados, uma invulgar apetência para finalizar, aproveitando toda a verticalidade do seu jogo. Cadência de passada importante, tem chegada veloz em Transição Ofensiva e Defensiva.
É o extremo típico com capacidade de aceleração e definição a alta velocidade, mesmo que também tenha argumentos técnicos para jogar em espaços interiores. Na próxima temporada estará na equipa Sub19 e poderá mostrar-se à Europa, também na Youth League
4. Umaro Candé
É extremo na equipa de Sub17, e destaca-se pela irreverência do seu drible. O guineense trouxe para o Olival o futebol de rua, que tanto nos cativa. Velocidade de execução estonteante, Úmaro passa no 1×1 e no 1×2. Entorta opositores com uma facilidade tremenda, alimenta as zonas de finalização e ainda soma golos, e tantos a culminar os seus recortes técnicos de excelência.
Tem o perfil dos jogadores africanos que levantam qualquer bancada com a expectativa de que dos seus pés sai sempre algo de diferente. Prodígio técnico com capacidades condicionais importantes, é uma das grandes esperanças da formação do FC Porto.
3. Diogo Abreu
Diogo Abreu foi o protagonista do primeiro golo do FC Porto Sub-15 frente ao SC Braga e o Porto Canal mostra-lhe tudo em direto. Ligue-se connosco ou em portocanal.sapo.pt/live e acompanhe a partida#portocanal #maisdesporto #sintamais
Publicado por Porto Canal em Domingo, 7 de janeiro de 2018
O interior nascido em 2003 (juvenil) vai somando minutos na equipa de Juniores do FC Porto. Diogo traz de volta os tradicionais “box-to-box”. Estatura elevada (182m) que lhe permite cadência de passada assinalável que lhe garante a chegada área a área, é um médio moderno capaz de ter rendimento constante em todos os momentos do jogo.
Tecnicamente evoluído, tacticamente cumpridor e fisicamente desenvolvido, Diogo Abreu é o tipo de jogador que faz o trabalho “silencioso” numa equipa. Mesmo com menos notoriedade, é quem equilibra a equipa e permite aos seus colegas desequilibrarem pela forma como facilita o jogo colectivo.
2. David Vinhas
Nasceu em 2003, o defesa central é juvenil mas já fez pré-temporada na Equipa B do FC Porto, e competiu na equipa de Sub19. Com quase 190, Vinhas é implacável defensivamente na sua zona. Controla com qualidade pela sua movimentação e forma como coloca o corpo o espaço à frente e atras da linha defensiva, e vence duelos no chão ou aéreos.
Grande compleição física que complementa com inteligência específica para a posição. Não somente nos momentos defensivos, onde ajusta rapidamente a sua posição, como nos ofensivos, pela forma confortável que sai com bola e inicia o jogo ofensivo da sua equipa. Progressão em condução ou o passe que procura quebrar linhas, são marcas de um dos melhores central da formação em Portugal.
1. Vasco Sousa
O FC Porto em sub-17 está a ganhar ao Sporting de Espinho ao intervalo por 3-0 e este é o primeiro golo marcado aos 8' por Vasco Sousa. Ligue-se com o Porto Canal e veja o resto da partida.#sintamais #portocanal
Publicado por Porto Canal em Domingo, 27 de outubro de 2019
É de 2003, juvenil e embora jogue como interior, respira a posição dez. Criatividade imensa e um nível técnico e motor sublime, que lhe permitem desequilibrar o jogo em condução ou na forma como entrega a bola sempre com a decisão certa. Habilidade motora que lhe permite girar sobre os adversários e sair de espaços curtos sempre enquadrando a baliza adversária, enquanto de queixo levantando percebe tudo o que o rodeia, jogando em zonas de criação ou quando baixa para dar saída na segunda fase de construção, Vasco Sousa é o jogador que faz toda uma equipa jogar.
O baixo centro de gravidade permite-lhe esconder a bola da oposição e a forma eficiente como recebe cada bola dão-lhe a possibilidade de acelerar cada jogada quando assim se impõe. Um regalo que nos faz recordar os médios de ADN Barcelona, agora ao serviço do FC Porto.