A missão “Perseverance” da NASA sobreviveu aos “sete minutos de terror” ao atravessar a atmosfera para aterrar em Marte.
É isto que Jennifer Brady vai precisar quando entrar no court para a final do Open da Austrália com Naomi Osaka.
A japonesa atropelou a lenda Serena Williams nas meias-finais. E apresenta-se com um CV de fazer inveja:
- aos 23 anos é a atleta mais bem paga da atualidade e já conta com 3 troféus de Grand Slam na carreira
Naomi vai com tudo.
Se dúvidas houvesse, o que Osaka fez a Williams com uma vitória em 2 sets em pouco mais de uma hora (6-3 e 6-4 em 1h16), as mesmas dúvidas desaparecream.
Vencedora do US Open de 2020, a japonesa soma 13 triunfos consecutivos em Grand Slams.
Desde o regresso ao circuito depois da paralisação devido à pandemia, em agosto do ano passado, Osaka ganhou 20 jogos e perdeu 2 — ambos por desistência antes de entrar no court.
24ª contra a 3ª
É isto que a 24 do mundo vai enfrentar quando enfrentar a número 3 mundial.
Na última vez que se defrontaram, no US Open do ano passado, a americana perdeu precisamente para a japonesa nas meias-finais.
«Essa meia-final pode ter mudado minha vida e minha visão como devo apresentar-me em jogos do Grand Slam. Quando estiver na final será com a mentalidade de que não estou abaixo de Osaka» Brady
Neste Open da Austrália, a japonesa perdeu apenas um set, contra Garbiñe Muguruza.
A americana deixou escapar dois parciais, nas últimas duas partidas (diante de Jessica Pegula e Karolina Muchova).
Na meia-final deste ano bateu a checa, e favorita, Karolina Muchova pelos parciais 6-4,3-6 e 6-4 em quase duas horas (1h55 minutos,).
Brady chega pela primeira vez a uma grande final aos 25 anos.
Resta a Brady repetir o feito da compatriota Sofia Kenin – há um ano era ainda um nome desconhecido do grande público até vencer em Melbourne.