É assim em Buenos Aires e em Barcelona. Cheira a despedida.

Messi está na Argentina para a derradeira jornada, que é tentar vencer um título com a seleção. A última chamada é agora.

O mesmo se passa na Catalunha (apesar dos imensos títulos que tem, o jogador parece ter fechado esse capítulo e prepara-se para a última época nos blaugrana).

Hoje a Argentina defronta o Equador na estreia das eliminatórias de qualificação ao Mundial do Qatar em 2022.

Sexta-feira 9 utubro 01h30
Qualificações Mundial – América do Sul
Argentina vs Equador
1,21 – 5,50 – 9,50

 

Terça-feira há mais: a seleção de Lionel Scaloni visita a Bolívia.

Além do próximo Mundial, que deverá ser o último da sua carreira, Messi terá a Copa América de 2021 para tentar vencer qualquer coisa com a camisola da seleção.

 

FORMATO

As 10 seleções da América do Sul enfrentam-se duas vezes: as 4 melhores vão ao Mundial diretamente e o 5º classificado vaia um playoff.

1ª jornada
Paraguai vs Peru
Uruguai vs Chile
Argentina vs Equador
Colômbia vs Venezuela
Brasil vs Bolívia

 

Birra na Copa América

Há um ano, na Copa América disputada no Brasil, a Argentina foi eliminada nas meias finais pelos brasileiros, que conquistaria, o troféu. No jogo do terceiro lugar, Messi foi expulso e não voltou ao relvado para receber a medalha de bronze.

Depois da vitória 2-1 sobre o Chile, Messi mandou um recado à CONMEBOL.

“Não fui receber a medalha porque não temos de fazer parte desta corrupção. Faltaram-nos ao respeito durante toda a Copa [América]. Não nos deixaram chegar à final”, isse na altura, insinuando que a prova estava feita para o Brasil ser campeão.

 

Birra na seleção

Em 2016, as armas de Messi apontaram à Federação argentina (AFA).

Foi a seguir à derrota nos penáltis a final da Copa América Centenário para o Chile – foi a terceira derrota em finais seguidas, depois dos desaires nas finais do Mundial 2014 e da Copa América 2015.

Aí despediu-se, deixndo o mundo incrédulo.

Na altura, Messi deixava clara a angústia de não conseguir realizar o sonho de conquistar um título com o seu país, mas foi também uma mensagem à AFA de que algumas estruturas precisavam de mudar. Mas nada mudou.

Desde aí, a Argentina está no seu terceiro treinador e, consequentemente, em permanente reconstrução: Edgardo Bauza, Jorge Sampaoli e agora Lionel Scaloni.

Todos diferentes num modelo de jogo para a seleção.

 

Período sabático

Scaloni pertencia à comissão técnica de Sampaoli quando assumiu interinamente o comando depois do Mundial da Rússia – e só pôde contar com Messi a partir de março de 2019 depois do retiro sabático do camisola 10 da seleção.

Messi e Scaloni trabalham agora juntos e os dois vão deixando cair os nomes da geração vice-campeã mundial. Aas entradas de Nicolás Tagliafico, Leandro Paredes e Lautaro Martínez.

Higuaín, Di María ou Iardi ficaram de fora.

O capitão é o mesmo: Lionel Messi.

Maior goleador da história da Argentina com 70 golos, Messi arranca uma nova campanha de qualificação, a quinta da sua carreira. À espera de um final feliz.