A grande final chegou.

França e Espanha vão decidir quem é o próximo campeão da Liga das Nações.

O vencedor irá suceder a Portugal no trono, o primeiro conquistador do troféu.

 

Saiam da frente do Guedes (Portugal vence primeira edição da Liga das Nações)

 

Pausa contra Velocidade

Seria redutor catalogar o jogo somente como o estilo pausado da selecção espanhola e a vertigem das transições francesas.

Contudo, a diferença de estilos exacerba-se na forma como a Espanha gera a bola, sempre com criatividade.

O perigo dos comandados de Deschamps surge essencialmente no momento pós recuperação em que Mbappé, Benzema e Griezmann, partindo de posições defensivas altas recebem bola para acelerar com espaço.

 

Busquets e companhia

O critério e jogo posicional de Busquets partindo da posição seis, a disponibilidade de Koke e o talento de Gavi a gerir os ritmos da partida, procurando encontrar condições para fazer a bola entrar no último terço onde Sarabia entre linhas, mesmo partindo de posição central se associa com a chegada próxima de Oryazabal.

A acrescentar ainda o talento vertiginoso de Ferrán Torres, criando condições para que o último passe surja, promete resgatar o domino do jogo para uma selecção que como poucas outras sabe gerir a bola.

 

https://news.moosh.pt/liga-das-nacoes/espanha-impoe-a-primeira-derrota-a-italia-em-casa-neste-seculo/

 

 

Defesa a cinco da França

Do outro lado a poderosa física e tecnicamente França deverá surgir com uma defesa a cinco.

Koundé, Varane e Lucas formarão trio central libertando Pavard e Theo para um jogo de grande profundidade e preponderância no momento de saltar na frente em Transição.

Tchouaméni, o talentoso médio monegasco formará com Pogba o tampão do meio campo que protege as costas dos três perigosos da frente.

 

É tudo Theo Hernández – a França deu a volta à Bélgica e está na final

 

Fechar bem em Organização, com apenas 7 enquanto Griezamnn controla Busquets, e esperar o momento de recuperar a posse para ter Pogba a lançar a velocidade dos laterais que saltam rápido, e provocar situações de 3 (Mbappé – Benzema – Griezmann) sobre a última linha espanhola, com espaço largo, decorrente da projecção ofensiva da “roja”, poderá bem ser a matriz que premiará a velocidade de Deschamps no confronto com a pausa de Luis Enrique.