A Espanha já ultrapassou a Itália e está na final da Liga das Nações.

Falta saber de quem vai ser a companhia.

Bélgica ou França?

 

Qualidade invididual

Roberto Martínez e Didier Deschamps lideram duas das selecções com maior qualidade individual de todo o planeta.

E o confronto na meia-final da Liga das Nações não é apenas um choque de individualidades mas também um jogo de conceitos táticos diferentes.

 

Espanha impõe a primeira derrota à Itália em casa neste século

 

 

3x4x3 vs 4x3x3

A criativa Bélgica que se organiza em 3x4x3, fechando-se em 5x4x1.

Com De Bruyne e Hazard a fechar corredores laterais mas sempre mais adiantados para dar inicio a potencialmente perigosissimos contra ataques.

Os belgas enfrentam uma França que impõe sempre o lado físico bem vincado do seu jogo.

 

Tchouaméni, a surpresa

Tchouaméni, surpresa do Mónaco deverá surgir ao lado de Pogba e Rabiot no sector intermédio.

O 4x3x3 francês forma linha média a 3: três jogadores com grande amplitude de movimentos, capazes de cobrir toda a largura do campo possibilitando que o poderoso trio ofensivo – Benzema, Mbappé, Griezmann – prepare transição ainda no momento em que a Bélgica tem a posse.

 

 

Promessas de um jogo de grande recorte técnico, eficiência técnico-tática e muita velocidade a sair em Transição pela capacidade de decisão e execução de jogadores de nível galáctico.

 

Destaque

LUKAKU

Apresenta-se a um nível elevadíssimo e soma golos em todos os momentos e em todas as situações. No ar, no chão, em organização ou transição. Tem argumentos técnicos e físicos de eleição e ainda se move e utiliza o corpo como poucos outros. Figura final da criação de uma selecção de grande recorte técnico, é de Romelu que se esperam golos.

 

POGBA

Criador de eleição, senhor do último passe – depois do Europeu de nível elevado onde criou sistematicamente lances de golo, leva mais assistências do que jogos que fez na Premier League – mas também capaz de aparecer em zona de finalização, o francês transforma-se e ganha a regularidade que a sua qualidade merece quando veste a camisola da selecção. Define os ritmos do jogo, executa com a mestria dos predestinados, é da sua capacidade de passe que os homens da frente vivem.