Há 21 anos a família Messi estava nervosa para assinar contrato com o Barcelona.
Leo tinha 12 anos e para apressar a coisa o pai Jorge (e o filho menor de idade) assinaram o primeiro contrato num guardanapo.
7504 dias depois (o argentino tem 34 anos) é o Barcelona que está nervoso para assinar novo contrato com Messi.
A frase é crua: Messi já não é jogador do Barcelona.
Nem que seja por uns dias – o atleta está no Brasil com a seleção albiceleste e só poderá assinar novo vínculo com os blaugrana no final da Copa América (domingo dia 11 de julho).
A Argentina está nos quartos-de-final e se tudo correr bem (para os argentinos) Messi só voltará a Espanha depois da final.
“Fiquem tranquilos”, já veio dizer o presidente Joan Laporta nesta quarta-feira.
Mas ninguém fica. Nem os adeptos do Barcelona que etão a experimentar algo novo em mais de 20 anos – nem qualquer adeotis, que não imagina Leo com outra camisola.
Agora já começamos a imaginar…
Agitação no Camp Nou
Percebe-se a agitação na Catalunha.
No ano passado, frustrado com osrumo da equipa dentro e fora de campo, Messi pediu para ser negociado.
Houve um terramoto nas terras catalãs.
Messi teria mesmo um acordo alinhavado com o Manchester City – onde se teria reunido com Pep Guardiola, com quem se cruzara no Barcelona e juntos conquistaram os principais títulos no clube.
A irritação do jogador era com o então presidente Josep Maria Bartomeu. Este renunciaria meses depois.
O argentino não gostara da preparação da época, das promessas não cumpridas e a gota de água foi ver o amigo Luis Suárez sair para o Atlético de Madrid.
Leo tomou-o como um ataque pessoal.
Chegou Laporta
A eleição de Laporta para a presidência este ano (o líder blaugrana já tinha ocupado o cargo entre 2003 e 2010) trouxe nova esperança ao caso-Messi.
Os dois têm boas relações e Laporta costuma ceder aos pedidos do argentino – sabendo o presidente que Messi é o activo mais precioso do clube.
Há muitos patrocinadores, incluindo a Nike, à espera da decisão para saber com o que contam.
Saída?
Se desejar mesmo sair, Messi não terá muitas opções.
Não há muitos clubes capazes de pagar os 75 milhões de euros anuais (entre valores fixos e objetivos variáveis) que o futebolista ganha desde que fechou o mais recente acordo com o Barcelona.
As opções mais óbvias são o Manc City e PSG, dois clubes que que não pertencem simplesmente a uma empresa mas a conglomerados controlados por famílias reais: Emirados Árabes (City) e Qatar (PSG).