Regressa a Liga dos Campeões e volta também um dos maiores pesadelos da história recente do futebol.
Estamos a falar do reencontro do PSG com a Catalunha.
A última vez a coisa acabou num terramoto:
- em março de 2017, depois de o PSG ter goleado o Barcelona em França por 4-0, os parisienses sofream uma das goleadas mais humilhantes do seu CV – o célebre 6-1, com direito a entrada na Wikipedia.
É um dos confrontos mais aguardados da eliminatória pela tremenda qualidade individual que pisará Camp Nou e o Parque dos Príncipes.
É porém, também um jogo entre equipas bastante aquém do seu potencial rendimento.
O Barcelona parece afastado dos titulo internos e o Paris SG chegar a Fevereiro fora da liderança em França é surpresa enorme.
O 4x2x3x1 de Ronald Koeman enfrentará o 4x3x3 de Pochettino.
Sistemas que se encaixam na plenitude no sector médio, provocando duelos individuais imperdíveis.
De Jong e Busquets darão o suporte à criação de Messi, Griezmann, Dembelé e Pedri, enquanto no lado oposto, Verratti dará a saída de bola que libertará Mbappé, Icardi e Moses Kean.
A ausência de Neymar e Di María poderá pesar de forma determinante no confronto entre gigantes, que têm os argumentos técnicos e criativos, mas não os táticos e volitivos para que se possa olhar para qualquer um deles como grande favorito na presente edição da Champions.
Ao contrário do que deverá ser o tipo de jogo no confronto de gigantes (Barcelona vs Paris SG), a deslocação do Liverpool à Alemanha deverá trazer um jogo de grande intensidade, expresso nas acelerações constantes seja para fechar espaços ou recuperar posição defensiva, seja para chegar mais veloz à frente.
O Leipzig de Naglesman deverá surgir em 3x4x3, com Dani Olmo num papel de criativo, no tridente da frente, procurando colocar duvidas numa defensiva do Liverpool remendada por lesões.
Henderson deverá baixar no relvado e os “Reds” perdem capacidade de recuperação no meio – a tal que lhes é característica e determinante para poder posteriormente contra atacar de forma rápida com a chegada das “motas” Mané e Salah.
A cultura tática do Lepzig e as baixas na equipa de Klopp poderão equilibrar uma eliminatória que garantidamente será jogada a alta velocidade, e terá lances de perigo sistemático sobre as balizas.