Primeiro os heróis City e Guardiola (só depois os vilões Neymar e Di María).

O Man CIty venceu o PSG 2-0 e está na final de Istambul, pela primeira vez em 134 anos de vida (OK só existe Taça dos Campeões desde 1955).

Os citizens estão à porta da glória numa campanha de luxo liderada por Pep Guardiola, vencendo os jogos todos da Champions – empatando apenas um (com o Porto no Dragão).

 

Pep 10 anos depois

Pep Guardiola está de volta a uma final. O catalão regressa ao jogo mais importante da Champions 10 anos depois.

Jogou duas finais com o Barcelona 2008-09 e 2010-11 – e venceu ambas.

Agora tem a hipótese de alcançar o terceiro troféu e igualar três nomes históricos:

  • Bob Paisley (1976-77, 1977-78 e 1980-81),
  • Carlo Ancelotti (2002-03, 2006-07 e 2013-14)
  • Zinedine Zidane (2015-16, 2016-17 e 2017-18) 

«El United ganó una Champions por un resbalón de Terry, el Madrid ganó una Champions en el minuto 93, el United remontó en el descuento…» Guaridola sobre jogar uma final da Champions

 

Esquece PSG, já foste

 

A caminhada até Istambul começou com o Porto e acabou com o PSG:

  • 4 maio meia-final 2-0 City-PSG
  • 28 abril meia-final 1-2 PSG-City
  • 14 abril quartos-de-final 1-2 Dortmund-City
  • 6 abril quartos-de-final 2-1 City-Dortmund
  • 16 março oitavos-de-final 2-0 City-Monchengl
  • 24 fevereiro oitavos-de-final 0-2 Monchengl-City
  •  9 dezembro fase grupos 3-0 City-Marselha
  • 1 dezembro fase grupos 0-0 Porto-City
  • 25 novembro fase grupos 0-1 Olympiacos-City
  • 3 novembro fase grupos 3-0 City-Olympiacos
  • 27 outubro fase grupos 0-3 Marselha-City
  • 21 outubro fase grupos 3-1 City-Porto

 

 

São 11 vitórias e um empate (Porto 0-0), com 25 golos – e a equipa mais rematadora da prova (72 remates).

Apenas o Bayern com 27 golos marcou mais que o City, mas é na defesa com apenas 12 golos sofridos que está a solidez da equipa de Guardiola.

 

 

Mahrez, o argelino nascido no subúrbio de Paris

O jogo com o PSG foi mais do mesmo, depois do triunfo em Paris 1-2 que praticamente deixou a eliminatória decidida.

 

 

Mahrez marcou os dois golos.

O argelino nascido em Sarcelles, um subúrbio de Paris, deu cabo do PSG.

Nunca jogou na Ligue 1 – e chegou ao Leicester para jogar na 2ª divisão em 2014 depois de ter jogado 66 jogos (10 golos e 12 asistências) com o Le Havre na Ligue 2.

O primeiro golo surgiu de um passe de mais de 40 metros do guarda-redes Ederson. Ao qual o argelino se referiu ao fim como algo que é habitual nos treinos.

«Claro que foi tudo planeado. Sabemos como o Ederson coloca a bola na área contrária e é algo que trabalhamos»

O segundo golo, o extremo culminou uma jogada perfeita de contra-ataque.

 

 

Neymar perdido, di María expulso

No lado do PSG as coisas iam ficando cada vez piores.

A fraca exibição de Neymar (sem o companheiro habitual Mbappé, lesionado) sempre muito agarrado à bola e a expulsão de Di María precipitaram o fim.

 

 

A campanha do PSG foi notável até aqui: eliminaram o Barcelona nos oitavos-de-final e o Bayern nos quartos-de-final.

Mas no Etihad era preciso um milagre. E esse não apareceu. Era preciso fazer o que já tinham feito noutros estádios difíceis esta época como old Trafford, Camp Nou e Munique.

 

O PSG passa? É fazer o que já foi feito (e imitar o Lyon)