Mais uma vez, 11 contra 11 e no fim ganharam os alemães.
A perfeição dos bávaros voltou a não dar tréguas e nem Neymar e Mbappé conseguiram dar outro rumo a um acontecimento que muito dificilmente poderia ter tido outro desfecho.
O Bayern Munique levou para casa a 6ª Liga dos Campeões da história depois de ganhar 1-0 aos parisienses na final disputada em Lisboa, no Estádio da Luz. O percurso? Bem, esse foi limpinho.
🏆 INVINCIBLES 💪
🔴 Bayern = 1st side in history to lift the trophy having won every game in a UCL season (11 games, 11 wins) 💯#UCLfinal pic.twitter.com/HvuRNSmEIQ
— UEFA Champions League (@ChampionsLeague) August 24, 2020
11 jogos, 11 vitórias e uma fase a eliminar onde conseguiram marcar 19 golos aos seus adversários (2 jogos com o Chelsea, Barcelona, Lyon e agora PSG) e onde sofreram apenas 3 golos. Olhando para todo o percurso desde a fase de grupos, ficaram as goleadas ao Barcelona por 8-2 (não queríamos bater mais no ceguinho, mas tem de ser), ao Tottenham por 7-2, ao Chelsea por 4-1 e 3-0 e ainda ao Estrela Vermelha por 6-0.
No final de contas foram 42 golos marcados e apenas 8 sofridos. Uma autêntica trituradora que em grande parte foi alimentada pelo contributo de Robert Lewandowski, que se sagrou o melhor marcador não só na Liga dos Campeões, como também na Bundesliga e também na Taça da Alemanha.
Top scorer in:
The Bundesliga (34 goals)
The DFB-Pokal (6 goals)
The Champions League (15 goals) @lewy_official's perfect treble 🏆🐐 pic.twitter.com/WRHji9zes5— FC Bayern Munich (@FCBayernEN) August 24, 2020
A máquina de Hans-Dieter Flick continuou bem oleada nesta final mesmo apesar dos números expressivos dos jogos anteriores não terem aparecido (não pode ser sempre uma chuva de golos não é?).
O 0-1 com um domínio claro do jogo, ainda que com alguns sustos pelo meio que com Neymar e Mbappé do outro lado são mais do que expectáveis, permitiram ao Bayern adicionar a peça que faltava para completarem o triplete. Ironia do destino, quem acabou por meter a bola lá dentro foi nada mais nada menos que Kingsley Coman, formado nas camadas jovens do PSG mas que foi despachado aos 18 anos pelo clube parisiense a custo zero e para a Juventus.
.@ChampionsLeague | @PSG_English 0-1 @FCBayernEN | GOLO!
COMANNNN! ⚽ https://t.co/o8n8pIOcQO #ChampionsEleven pic.twitter.com/YhEgmZrcr6
— ELEVEN (@ElevenSports_PT) August 23, 2020
No final chorou Neymar que depois de uma fase final rica em ginga dentro dos relvados e funk brasileiro fora deles, não conseguiu dar a Nasser Al-Khelaifi, o presidente do PSG, aquilo pelo que sempre sonhou e investiu nestes últimos 9 anos (mais de mil milhões de euros).