Apesar de alguns episódios tensos, o Euro 2020 caminha para o seu quarto dia de competição.

A Itália mostrou os dentes, Lukaku disse ao que vinha, a Finlândia surpreendeu a Dinamarca em condições emocionais particulares devido ao episódio de Christian Eriksen e somou a primeira vitória de sempre no seu primeiro jogo numa fase final de Campeonato da Europa.

Como vemos, há acontecimentos para todos os gostos.

 

Eriksen, o susto e a vitória da Finlândia

 

Ao quarto dia, é dia de Escócia vs República Checa, a contar para o Grupo D, onde a Inglaterra, apesar de uma reduzida dose de brilhantismo, superou a Croácia por 1-0, com um golo de Raheem Sterling a pontuar uma exibição pragmática e de final sofrido.

 

 

Os escoceses, que chegaram à sua terceira participação em fases finais depois de baterem e bem muitos penáltis — eliminaram Israel e Sérvia, via playoff, na decisão da marca dos nove metros —, esperam servir-se de um meio-campo compacto composto por jogadores como

  • Scott McTominay
  • McGregor
  • McGinn
  • John Fleck

e de um ataque móvel e venenoso onde cabem avançados como Che Adams e Lyndon Dykes.

O grande destaque é seguramente Andy Robertson, um dos melhores laterais-esquerdos do mundo que aqui assume ainda mais o preenchimento de toda a ala, em virtude do sistema de três centrais utilizado por Steve Clarke.

 

Isto é o quê? A França contra o resto da Europa?

 

 

Ser Schick

Do outro lado do campo, Coufal, um dos melhores laterais direitos da temporada na Premier League, Souček, um dos grandes destaques da brilhante campanha do West Ham e o avançado do Bayer Leverkusen Patrik Schick, que bem sabemos como é perigoso dentro da área, são os grandes destaques da selecção comandada por Jaroslav Silhavy.

Espera-se um jogo equilibrado.

 

E o primeiro golo do Euro foi um autgolo

 

Paulo Sousa e Lewa

O segundo jogo do dia tem um português ao barulho.

Paulo Sousa é o seleccionador de uma selecção polaca que espera conseguir o apuramento para os oitavos-de-final, num grupo com Espanha, Suécia e Eslováquia.

Às 17h, em São Petersburgo, os polacos estreiam-se diante de uma Eslováquia onde ainda cabe Marek Hamšík e a sua crista, bem como o campeão italiano pelo Inter Milan Skriniar, Stanislav Lobokta, médio do Nápoles e a habitual referência ofensiva Robert Mak, ponta-de-lança do Ferencváros, campeão húngaro.

Lewandowski é o craque ao serviço de Paulo Sousa e que craque, que apesar das ausências de Piatek e Milik, é a principal favorita para o jogo de amanhã.

 

Espanha-Suécia

Mas o jogo mais esperado do dia está marcado para as 20h portuguesas, para Olimpico de La Cartuja, em Sevilha, onde a Espanha defronta a Suécia.

Sobram algumas dúvidas quanto ao onze titular que Luis Enrique vai apresentar, sobretudo no eixo da defesa — Eric Garcia, Pau Torres e Laporte para dois lugares —, e na frente do ataque:

  • Morata ou Gerardo Moreno?
  • Que Espanha vai ser esta?
  • Pedri ou Thiago Alcântara?
  • Conseguirão Dani Olmo e Ferran Torres, a partir das alas, comprovar a sua preponderância no conjunto de Luis Enrique?

 

A Suécia teve a infelicidade de perder por infecção à Covid-19 um dos seus mais influentes jogadores: Dejan Kukulevski.

Isak, Viktor Claessen e Emil Forsberg, devem ser os jogadores mais adiantados e mais perigosos para a defesa espanhola.

Será esta Espanha, a meio caminho de uma renovação e sem o capitão Busquets também excluído da competição por Covid-19, capaz de bater os nórdicos?

Tudo perguntas para ver respondidas hoje.

Três jogos já é prato cheio.