No plano teórico será um jogo desequilibrado, que na prática não deverá trazer qualquer novidade ou surpresa.
O sistema de três centrais da Suíça procurará pela densidade e concentração contrariar as investidas da selecção de Deschamps, enquanto Xhaka esperará o momento de lançar a velocidade de Shaquiri ou de Seferovic, numa transição.
Do outro lado, a poderosa França não é a equipa mais criativa e capaz da competição em ataque posicional, mas com Griezmann, Benzema e Mbappé na frente, tem sempre argumentos mesmo quando o espaço escasseia para criar problemas.
Com um meio-campo com um raio de acção tremendo – Pogba, Kanté e Rabiot – capaz de sufocar na pressão os adversários, roubando a posse a cada iniciativa do seu oponente, a selecção gaulesa deverá tomar conta do jogo em ataque posicional, mas também terá momentos para acelerar com espaço.
E aí, não há outra seleção na prova mais capaz que os actuais campeões do Mundo.
Figuras
Mbappé
Velocidade de execução, Finalização e desequilíbrio. Em Transição ou Organização, o avançado francês promete marcar a linha defensiva contrária.
Shaquiri
Da velocidade em Transição do seu avançado dependerão quase todas as fichas da selecção Suíça.