A melhor equipa defronta as melhores individualidades.

A bella Itália enfrenta os demónios da Bélgica no segundo jogo dos quartos-de-final.

Os italianos eliminaram a Áustria nos oitavos-de-final no prolongamento, os belgas infligiram uma derrota a Portugal no único tiro à baliza de Patrício.

 

A Bélgica afundou o campeão

 

A paixão de Mancini

Uma Itália de Mancini apaixonante no seu 4x3x3, muito pela forma como o seu corredor central toma decisões e faz o jogo fluir.

Jorginho, Verratti, Barella e ainda Locatelli.

Dos quatro, três médios subirão a jogo e trarão qualidade ao ataque posicional da Itália, que conta ainda com a tremenda eficácia de acções da sua dupla de centrais. Bonucci deverá voltar a ter Chiellini ao seu lado.

 

A Itália ao som de Chiesa (filho)

 

A verticalidade de Chiesa será seta apontada à baliza de Courtois, mas é efectivamente no último terço onde a Itália menos fulgor vem apresentando, mesmo somando 9 golos em 4 jogos e um prolongamento.

 

Uma equipa grande (e não grande equipa)

A Bélgica provou frente a Portugal ser uma equipa de grandes jogadores, mas não necessariamente uma grande equipa.

Em 5x2x3, com Witsel e Tielmans responsáveis por toda a ocupação central do meio campo, serão normais dificuldades para contrariar o critério da posse italiana.

Maiores dificuldades poderão surgir para assumir em posse o total controlo do jogo, mesmo que nas zonas de criação De Bruyne possa aparecer com Carrasco nas costas de Lukaku.

 

Unai, Jota, CR e Müller: estes são os maiores falhanços do Euro

 

Tremendo confronto ocorrerá nos corredores laterais:

Spinazola – Meunier será um choque de velocidade e chegada à área adversária, em mais um ponto de equilíbrio no jogo.

Uma matriz tática que poderá favorecer as aspirações a ter a bola da equipa de Mancini.

Contudo, com Lukaku e De Bruyne nas imediações da área adversária, a Bélgica nunca precisará de tanto futebol quanto os adversários para vencer os seus jogos.

 

A Itália não sabe perder yo!

 

Figuras

JORGINHO

É pausa, critério, saída elaborada para o ataque, mas também liderança, agressividade e muitos metros comidos no momento defensivo. Não será a figura de maior notoriedade, mas bem poderá ser o homem que permitirá ascendente à “squadra azurra”.

LUKAKU

Pivot que recebe e alimenta finalização dos homens que jogam ao seu redor, mas também finalizador tremendo em situações diferentes. Tem soluções para responder aos cruzamentos, é veloz e explora a profundidade, mas também é capaz de receber no pé e rodar para finalizar. Um perigo autêntico.

 

Lukaku chegou e já é o dono disto