Em 4 anos o Athletico Paranaense venceu 7 títulos.
Duas Copas Sul-Americanas (2018 e 2021), uma Copa do Brasil (2019), a J. League/Conmebol (2019) e três Paranaenses (2018, 2019 e 2020).
E em dezembro tem a final da Copa do Brasil contra o Atlético Mineiro (esse mesmo que está quase a ser campeão do Brasileirão pela segunda vez na história).
Abel está outra vez na final da Libertadores (às custas do Atlético Mineiro)
Copa Sul-Americana (outra vez)
Numa comparação com a Europa a Libertadores é a Liga dos Campeões e a Sul-Americana a Liga Europa.
Foi esta última que o Athletico venceu neste domingo, com uma vitória 1-0 sobre o Bragantino.
De um lado uma equipa cheia de dinheiro e bons jogadores – o Bragantino.
Do outro uma equipa que só coleciona troféus. Venceu este último.
Com este título da Sul-Americana o Atlético garantiu um lugar na fase de grupos da Libertadores de 2022 – vai disputar a principal competição continental pela oitava vez, a terceira desde 2019.
😍🏆 É muito amor, Nikão!
❤️🖤 O herói do título e o troféu da CONMEBOL #Sudamericana. Uma linda história eternizada em Montevidéu, para sempre a #GrandeConquista.
🌪️ Ídolo do @AthleticoPR! pic.twitter.com/Qa8dx6HSd9
— CONMEBOL Sudamericana (@SudamericanaBR) November 21, 2021
Vitória dedicada a António Oliveira
O lugar na final aconteceu três semanas depois da demissão do treinador português António Oliveira – e um dia antes do anúncio da contratação de Alberto Valentim como novo técnico.
Os jogadores não esqueceram o trabalho de Oliveira e nas celebrações na final lembraram o trabalho do protuguês.
O avançado Nikão, autor do golo que garantiu o título do Athletico disse que o ex-técnico (que saiu do clube no dia 9 de setembro), também faz parte desta conquista.
«Queria dedicar aos meus filhos, minha esposa e meus amigos e todos aqueles que estão me apoiando, como meus familiares de Montes Claros, em Minas Gerais. E também dedicar ao António Oliveira, que começou esse processo e é um cara extraordinário. Essa vitória também é dele» Nikão
Caminhada até ao título
Para chegar à final em Montevideu e ganhar a Sul-Americana o Athletico ultrapassou na fase de grupos o Aucas (Equador), Metropolitanos (Venezuela) e Melgar (Peru).
Na fase a eliminar, nos oitavos-de-final
- passou com tranquilidade pelo América de Cali
- conseguiu a reviravolta ante a LDU (perdeu 1-0 em Quito e ganhou 4-2 em casa)
- e foi para a final depois de eliminar o Peñarol com duas vitórias convincentes