Sadio Mané foi contra tudo e contra todos para estar em campo no jogo dos quartos-de-final da CAN.
O avançado confessou que fez tudo para pode poder continuar a jogar tão poucos dias depois do choque fortíssimo com o guarda-redes de Cabo Verde.
Propôs um “contrato de morte”.
Tudo pelo Senegal
O jogo era crucial para garantir um lugar nas meias-finais da CAN e Mané não quis ficar de fora dos jogo dos quartos-de-final com a Guiné Equatorial.
Antes, o então avançado do Liverpool sofrera uma contusão num embate brutal com o guarda-redes cabo-verdiano Vozinha.
O Senegal, primeiro do Grupo B cruzou com o melhor terceiro da fase de grupos: Cabo verde.
Nos oitavos, os senegaleses acabariam por eliminar os cabo-verdianos por 2-0, com um golo de Mané – mas o jogador saíria aos 70 minutos, substituído devido à pancada na cabeça.
«O Liverpool pressionou a federação [senegalesa] e escreveu uma carta à Fifa dizendo que eu precisava de pelo menos cinco dias de descanso, o que significava que eu perderia os quartos-de-final»
Liverpool fez tudo para impedir
A situação de Mané, então com 29 anos, gerou preocupação em Liverpool.
O clube solicitou que o jogador tivesse repouso e falhasse o próximo embate, pressionando a federação do Senegal e até a FIFA.
Mas Mané tinha outras intenções.
«Eu encontrei o selecionador e o médico e disse-lhes: ‘Ouçam, eu sei que não deveria jogar, mas não há problema. deêm-me um contrato, eu assumo a responsabilidade. Se eu morrer, podem dizer que a culpa foi minha, de mais ninguém. Estou pronto para fazer isso!’»
Raios-X decisivos
O jogador diz ter insistido para que o contrato fosse feito, mas que lhe disseram que não seria possível.
O médico propôs então uma radiografia no dia do jogo e que o resultado ditaria se iria jogar ou não.
O exame foi feito pelos médicos com o aval da Federação senegalesa: e foi aí que saíu o aval para ir a jogo.
Vitória e campeão
Mané jogou todo o encontro sem problemas, participando na assistência para o 3-1.
Depois de eliminar a Guiné Equatorial, o Senegal ultrapassou o Burkina Fasso (com um golo de Mané) e na final bateu o Egito do companheiro Salah: nos penáltis Mané marcou o decisivo.
Agora segue-se o Mundial do Qatar, no qual a esgtrela senegalesa foi crucial na fase de qualificação.